O presente trabalho visa a investigar a concepcao de formacao profissional realizada pela Faculdade Paulista de Servico Social, tendo como objetivo principal verificar qual a concepcao de formacao adotada por essa instituicao na decada de 1960 a 2000, resgatando sua historia e trajetoria, suas raizes e como ela se apresenta na atualidade. Dentro da perspectiva da retomada historica do surgimento do Servico Social no Brasil, a pesquisa focalizou sua origem, a orientacao pedagogica adotada pela faculdade e a legislacao que organiza a profissao do assistente social. A Faculdade Paulista de Servico Social evidencia sua relevância historica e social com a formacao de aproximadamente seis mil profissionais, e permite acompanhar a dinâmica de acomodacoes e conflitos, as contingencias marcantes de sua insercao na sociedade capitalista e o alcance de sua atuacao. Alem das fontes primarias, bibliograficas e documentais foram utilizadas analise de conteudo e entrevistas semiestruturadas com profissionais formados pela faculdade como recurso para corroborar as informacoes coletadas. Para tanto, foram entrevistados quatro ex-alunos que trabalham como assistentes sociais, sendo que dois deles trabalham como docentes da faculdade. A investigacao apontou que a concepcao de formacao que a faculdade ofereceu em sua trajetoria foi marcada por um modelo conservador e que nao apresentou mudancas significativas na decada de 1960. A constatacao a que chegamos foi que somente no inicio dos anos 2000 houve uma ruptura da formacao tradicional para uma concepcao de formacao profissional baseada nos principios do Codigo de Etica Profissional decretado em 1993