Por meio de um estudo comparado do filme Nome Proprio (2007), de Murilo Salles, e da literatura da escritora gaucha Clara Averbuck, emergida nos primordios da cultura blogueira brasileira, no inicio dos anos 2000, chegamos a prerrogativa de que o filme de Salles nao so adapta a obra escrita de Averbuck, mas tambem inclui na narrativa os processos da criacao naquilo que lhe e externo/interno a obra: o tema da propria condicao do autor. Com isso, refletimos sobre o estado do escritor na contemporaneidade como personagem do espaco publico midiatico e que tambem atua por meio das escritas de si.