O presente texto explora as conexoes entre duas obras de Nicolau Maquiavel: O principe e A mandragora. A pesar da aparente distância entre o conteudo de um tratado politico e uma peca teatral, se sustentara que a variacao maquiavelica do conceito de virtude e sua perspectiva relacao com a deusa Fortuna e uma dobradica conceitual que atravessa ambos os textos. Sobre a pluralidade de estilos do pensador Florentino reposa uma das questoes mais sobressalente da historia de ocidente, a saber: a batalha entre a vontade pessoal e os azares do destino. Maquiavel, (RE) criou uma nova consciencia da politica europeia do seculo XVI: a prevalencia do individuo sobre a comunidade, da racionalidade calculada cobre o fado, da ciencia sobre a tradicao. Tanto O Principe quanto em A Mandragora se projeta este modelo politico e cultural que se estendera pelo velho mundo, e lograra as vitorias ja conhecidas em nome da liberdade, a igualdade e a democracia.