A partir da década de 1990, organizações internacionais de direitos humanos passaram a incluir ou preparar documentos específicos sobre Educação em Direitos Humanos, incluindo a importância de seus princípios e necessidades para os países. Além disso, propôs, e ainda sugere, que as nações formulem seus próprios planos nacionais de ação nessa área. Anteriormente, dois pensadores do campo da Educação, Paulo Freire e Edgar Morin, já traziam conceitos, ideias, sugestões de mudanças no modo de educar, como forma de transformar realidades sociais, especialmente em realidades consideradas subdesenvolvidas. Este artigo apresenta uma introdução ao pensamento de ambos os autores sobre Educação em Direitos Humanos, aproximando o diálogo dos problemas que a Educação enfrenta atualmente, especialmente após uma pandemia onde as diferenças sociais, econômicas e também educacionais foram acentuadas. Este artigo, produzido por meio de uma pesquisa qualitativa e método indutivo, baseia-se em um pensamento central presente nas ideias de Morin, Freire e no conceito de Educação em Direitos Humanos: a necessidade do reconhecimento particular dos indivíduos e das pessoas no contexto educacional.