Este trabalho abordou a integração de tecnologias digitais e metodologias ativas na educação, um tema de crescente importância no contexto educacional moderno. O problema central investigado foi como essas tecnologias e metodologias podem ser integradas para melhorar o ensino e a aprendizagem, enfrentando desafios como a resistência de professores e a falta de infraestrutura adequada. O objetivo geral da pesquisa foi analisar a implementação de tecnologias digitais e metodologias ativas na educação e avaliar os impactos percebidos tanto por educadores quanto por alunos. Para isso, realizou-se uma revisão bibliográfica extensa, utilizando como fontes principais os estudos recentes que discutem as implicações dessas tecnologias e práticas pedagógicas no ambiente educacional. Os resultados da análise indicaram que, embora as tecnologias digitais e as metodologias ativas ofereçam significativas oportunidades para enriquecer a experiência educacional, sua implementação efetiva ainda enfrenta numerosos desafios. Estes incluem a necessidade de desenvolvimento profissional contínuo para os educadores, a superação da resistência ao novo e a garantia de acesso equitativo às tecnologias. Através da lente dos trabalhos de Formosinho (2007), Nóvoa (1991) e Tardif (2002), é possível perceber que a integração eficaz dessas inovações pedagógicas requer mais do que apenas mudanças estruturais ou curriculares; ela exige uma transformação na maneira como os educadores percebem seu próprio processo de aprendizagem e desenvolvimento. Formosinho propõe que a pedagogia da infância deve envolver um diálogo contínuo com o passado e o futuro, enfatizando a importância da autoformação na adaptação às novas demandas educacionais. Nóvoa realça que a profissão docente deve ser vista como uma constante construção de identidade, implicando numa reflexão crítica sobre as práticas pedagógicas e na disposição para aprender ao longo da vida. Tardif complementa estas ideias ao discutir que os saberes docentes são dinâmicos e construídos na interação entre teoria e prática, ressaltando a necessidade de uma formação que seja adaptativa e responsiva às mudanças tecnológicas e metodológicas. As considerações finais destacaram a necessidade de políticas educacionais e de um comprometimento com a formação contínua dos professores para que a integração de tecnologias digitais e metodologias ativas seja bem-sucedida. Sublinhou-se também a importância de uma colaboração efetiva entre os diversos stakeholders na educação para promover um ambiente de aprendizado que seja inclusivo e eficaz. Ressalta-se, assim, a necessidade de um modelo de formação docente que não apenas ensine técnicas, mas que também fomente a autoformação, a adaptabilidade e o desenvolvimento profissional contínuo, preparando os educadores para serem agentes ativos na transformação educacional.