O presente artigo analisa a influência genética na síndrome metabólica, focando na hipertensão arterial sistêmica como uma comorbidade de saúde pública. Faz-se a menção de como a manifestação de doenças na família influencia nos processos metabólicos individuais, investigando a relação entre a hereditariedade e o surgimento da hipertensão. O estudo original foi realizado na Comunidade Assistida Sururu de Capote, no bairro Vergel do Lago, em Maceió — Alagoas. A amostra incluiu 50 indivíduos, sendo coletados dados mediante um questionário elaborado pelos pesquisadores, além da aferição da pressão arterial, que foi classificada de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Os resultados e a análise de dados concluíram que há influência genética quanto à elevação pressórica, haja vista que 100% dos homens hipertensos têm pelo menos um familiar hipertenso, enquanto em relação às mulheres hipertensas, 90,9% apresentam estes antecedentes. Com isso, o estudo reforça a importância de considerar o histórico genético, uma vez que contribui na elaboração de estratégias preventivas e intervenções eficazes, promovendo saúde individual e coletiva.