Os parasitos intestinais infectam mais da metade da população mundial, sendo mais prevalentes nas regiões pobres. Para povos indígenas, são um problema de saúde pública que pode levar à anemia e à desnutrição, além de estarem associados a fatores demográficos e socioeconômicos. O objetivo deste trabalho foi comunicar resultados de prevalência total e específica de parasitoses intestinais em uma sociedade ameríndia tradicional dentro da Amazônia brasileira. Foram realizados exames coproparasitológicos em 22 indígenas pertencentes à comunidade indígena Yanomami, empregando-se as metodologias de Lutz ou Hoffmann, Pons e Janner para verificar a ocorrência de parasitos na amostra. As análises demonstraram que 41% foram positivas para presença de parasitos intestinais e 59% negativas, onde as espécies mais prevalentes foram Entamoeba coli, ancilostomídeos, Ascaris lumbricoides, Enterobius vermiculares e Hymenolepis nana. Os Yanomami vivem em condições de vulnerabilidade social, o presente estudo mostrou que as parasitoses intestinais são de grande importância clínica e epidemiológica para a melhoria da saúde e qualidade de vida das populações indígenas brasileiras e medidas de infraestrutura e de educação em saúde necessitam ser implementadas pelas instituições governamentais.
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Indigenous Health and Education
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FuenteRevista Electrónica Cuadernos De Educación Y Desarrollo