O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de bioestimulantes foliares sobre a produtividade do arroz (Oryza sativa L.). A pesquisa foi realizada no terreno da Fazenda Experimental "Palmar", pertencente à Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Técnica de Babahoyo, localizada no km 10,5 da estrada Babahoyo - Montalvo, com coordenadas geográficas UTM 672 794 - 9 797 177. A variedade de arroz SFL11 foi usada como material de plantio e o delineamento experimental empregado foi o de blocos completamente casualizados com 9 tratamentos e 3 repetições. A avaliação e a comparação das médias dos tratamentos foram realizadas pelo teste de Tukey a 95% de probabilidade. Todas as tarefas correspondentes para o crescimento adequado da cultura foram realizadas: preparação do solo, semeadura, controle de ervas daninhas, controle fitossanitário, irrigação e fertilização. Foram avaliadas as seguintes variáveis: altura da planta, número de perfilhos e panículas/m2, número de grãos por panícula, comprimento da panícula, peso de mil grãos, dias para o florescimento, dias para a maturação, relação grão-palha, fator de produtividade parcial (NPK) e rendimento por hectare. As características agronômicas de altura da planta, número de perfilhos e panículas/m2, número de grãos por panícula, comprimento da panícula, peso de mil grãos e relação grão-palha atingiram valores mais altos com a aplicação de Aminocrop WP (400 g/ha) + Alga/tec WP (400 g/ha). O controle sem aplicação de bioestimulantes floresceu em menor tempo, enquanto os tratamentos Aminocrop WP (200 g/ha) + Alga/tec WP (400 g/ha) e Aminocrop WP (400 g/ha) + Alga/tec WP (400 g/ha) levaram mais tempo para amadurecer. Com relação à variável fatorial produtividade parcial, o tratamento Aminocrop WP (400 g/ha) + Alga/tec WP (400 g/ha) obteve os melhores resultados para todos os três nutrientes (NPK). O tratamento Aminocrop WP (400 g/ha) + Alga/tec WP (400 g/ha) obteve o maior rendimento por hectare (6051,27 kg/ha).