Objetivo: Analisar o uso de morfina e a qualidade de vida de pacientes oncológicos em âmbito hospitalar. Métodos: Esse estudo é epidemiológico, analítico e transversal. A população foi composta por pacientes portadores de neoplasias de qualquer origem, internados em um hospital. A coleta de dados foi realizada aplicando a versão portuguesa do questionário “The World Health Organization instrument to evaluate quality of life (WHOQOL-26)”. Os dados foram analisados por amostra de conveniência e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A população amostral composta por quarenta pacientes, teve predominância da faixa etária 61 – 70 anos (45%), sendo a maioria do sexo feminino (55%). Os pacientes que não fazem uso de morfina responderam que consideram a qualidade de vida deles muito ruim (60%) e ruim (30%). Em relação a quanto a dor física impede-os de viver, 55% responderam que impede extremamente e 35% que impede bastante. Conclusão: O uso da morfina foi significativamente benéfico, em todos os aspectos dimensionais: físico, social, familiar e emocional. Mas a literatura sobre essa temática ainda é escassa.