A evolução do farmacêutico clínico fez com que aumentassem as responsabilidades ligadas diretamente ao paciente, com isso, criaram-se as resoluções de diretoria colegiada (RDC) 585/13 e a RDC 675/19. Estas regulamentam as atribuições do farmacêutico clínico em unidades de terapia intensiva e dá outras providências. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão integrativa sobre a importância da integração do farmacêutico clínico em Unidades de Terapia Intensiva de 2015 a 2020. Foi realizada uma busca nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e "National Center for Biotechnology Information (Pubmed) com os descritores “Pharmacy Service”, AND “Intensive care units" AND "Pharmacist” entre julho a setembro de 2020, usando os seguintes filtros: publicações dos últimos 5 anos; texto completo livre e idiomas português, inglês e espanhol. No total foram encontrados 34 artigos, destes, foram excluídos 24 artigos, devido duplicidade, texto limitado e temas não relacionados com o estudo. Apenas 8 artigos se enquadraram nos critérios de elegibilidade. Os artigos tiveram em comum os seguintes pontos: reconciliação medicamentosa, avaliação da farmacoterapia, identificações de reações adversas, diminuição do tempo de internação e problemas relacionados a medicamentos (PRMs). As principais PRMs encontradas incluíram erros de medicação, eventos adversos e interações medicamentosas. Aponta-se que as intervenções farmacêuticas na UTI influenciam positivamente na morbidade, mortalidade e custos com cuidados de saúde. Diante disso, a integração do farmacêutico em UTIs é de suma importância tanto para a segurança do paciente, bem como, para redução de custos nessas unidades.