O objetivo deste estudo foi analisar as evidências científicas a respeito da relevância da hidroterapia no ambiente de terapia intensiva neonatal no contexto do cuidado intensivo humanizado. O presente estudo foi idealizado como método a revisão integrativa da literatura. Após o estabelecimento da questão norteadora, cinco bases de dados foram utilizadas como fonte de levantamento dos estudos: SciELO, MEDLINE, LILACS e o Portal de periódicos da CAPES. Durante a busca nas bases de dados foram localizados 28 estudos, onde apenas 06 artigos corresponderam aos critérios de inclusão do estudo. Dos seis (06) artigos selecionados, 66,6% (n=04) foram publicados no idioma português. Quanto aos tipos de delineamentos dos estudos, um estudo não foi experimental, caracterizando-se por ser retrospectivo. Com relação ao período de publicação do estudo, foi verificado que 62,5% (n=5) dos artigos localizados foi publicado nos últimos 5 anos. Sendo que 75% (n=6) dos estudos localizados foram publicados no idioma português. Os estudos analisados indicam que imersão em água aquecida promove melhora dos parâmetros fisiológicos, dos sinais de dor e da qualidade de sono aos recém-nascidos estáveis no ambiente de terapia intensiva. A fisioterapia aquática pode ser indicada para o paciente recém-nascido como um recurso não farmacológico que promove alívio, relaxamento e conforto, contribuindo para a redução dos efeitos nocivos do tratamento intensivo dentro do ambiente de terapia intensiva.