Apesar de existir um consenso sobre a necessidade de se avaliar a qualidade de vida, seu conceito ainda é bastante debatido. Com a prevalência de doenças crônicas na população mundial, como a hipertensão arterial, surge a necessidade de se avaliar o impacto dessas doenças na qualidade de vida da população. Desse modo, o presente estudo tem por objetivo analisar a relação entre a qualidade de vida e outras variáveis sobre a hipertensão arterial. Foram entrevistados 120 usuários da Unidade de Saúde da Família do bairro Porto, São Mateus/ES. Utilizou-se para coleta de dados o WHOQOL-Bref além de algumas questões relacionadas aos dados sócio-demográficos. Observou-se que indivíduos expostos – com escore menor que 13,99 – têm 8,06 vezes mais chances de ser hipertenso do que indivíduos não expostos – com escore maior que esse valor; e que o aumento da idade também favorece a hipertensão. Assim, conclui-se que a hipertensão compromete além da esfera biológica, interferindo na qualidade de vida dos portadores.Palavras-chave: qualidade de vida, doença crônica, hipertensão.