Este artigo é resultado de um processo de pesquisa-ação horizontal, que parte da necessidade de significar as vozes dos atores da etnoeducação, que estão imersos em uma experiência fronteiriça que permite posicionar um diálogo entre-pessoas, e que visa mostrar como tem sido o desenvolvimento da etnoeducação afro-colombiana, seus avanços, as contribuições que geraram, os desenvolvimentos da oralidade, do tradicional e do ancestral. Essas narrativas de etnoeducação afro-colombiana entram em diálogo com os pressupostos de sua própria formação e com os saberes subalternizados e invisibilizados. É assim que, a partir da emergência de outras perspectivas, como os novos estudos culturais, a historiografia, a sociolinguística e a interculturalidade, tenta-se lançar um olhar sobre as histórias que têm sido consideradas como subjacentes e produtoras de uma educação contextualizada.