Este texto apresenta um diálogo possível entre o método do Materialismo Histórico-Dialético (MHD) com o fenômeno da qualidade de vida. Analisar o mundo sob a ótica do MHD seria o mesmo que entender seus fenômenos a partir de um determinismo econômico que está sempre em um plano nuclear. Desse contexto todo o resto se derivaria. Assim, o materialismo acaba por dividir os homens em classes antagônicas, a de quem tem propriedade sobre os meios de produção e a de quem só possui a sua força de trabalho para sobreviver. Essa filosofia se prestaria então para a compreensão das construções teóricas que envolvem as pesquisas com o tema da qualidade de vida. Nesse sentido, propõe-se a reflexão de que este método, em prática, assegura a possibilidade de interpretar estes fenômenos na perspectiva do profissional da Educação Superior. O texto propõe esse diálogo como possível e necessário.