Por meio de uma análise crítica da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de 2017, este estudo parte do pressuposto de que o documento estaria a dissolver a disciplina de História numa grande área para atender às demandas do mercado no que se refere à formação de mão de obra. Portanto, o objetivo do artigo é analisar as intencionalidades deste processo, onde foi diagnosticada a presença do neoconstrutivismo na prática educativa e diante do ensino da disciplina de História. Compreendemos que o documento é ancorado na pedagogia das competências que tem como escopo a formação tecnicista dos cidadãos trabalhadores, de forma a domesticá-los as exigências da classe dominante no contexto histórico de “ultraliberalismo”, neoconservadorismo e flexibilização de direitos sociais. O estudo é inspirado nas teoria e metodologia marxista, especialmente as contribuições de Antonio Gramsci.