Este trabalho apresenta estudo investigativo sobre a formação docente expressa na Resolução no. 2, de 1 de julho de 2015, objetivando verificar sua contribuição na articulação teoria-prática, na perspectiva de seus fundamentos filosófico-pedagógicos, à luz de um projeto social emancipatório. Foram entrevistados coordenadores de curso e professores de instituições públicas e privadas brasileiras, por meio de abordagem qualitativa de base filosófica dialética. Os resultados demonstram que a legislação por si só não garante a qualidade da formação docente e apontam um descompasso entre a formação docente e os atores curriculantes; necessidade de projetos integradores interdisciplinares; dialogicidade entre os componentes curriculares na articulação teoria-prática; adequada utilização da carga horária ampliada; dicotomia entre bacharelado e licenciaturas; aprofundamento dos conceitos didático-pedagógicos; reestruturação de estágios, dentre outros. Em contextos sociais em movimento, o percurso analítico realizado desvela a prioridade da existência e operacionalização de projetos curriculares emancipatórios no âmbito das Diretrizes Curriculares Nacionais propostas.