Neste artigo, objetivou-se pensar na cotidianidade de um hospital psiquiátrico para além das coercitividades impostas pela institucionalização permanente. Os modos de vida minoritários dos moradores da instituição nos revelaram, em seus próprios fragmentos, maneiras-outras de pensar as suas vivências em uma ala pública hospitalar denominada de "Lar Abrigado". A partir de um trabalho etnográfico, observou-se como a realidade institucional pode ser habitada e reinventada pelos 19 moradores daquele espaço. Observou-se também o quanto os movimentos compostos pelo desejo podem ser pensados enquanto uma potência que movimenta e desestrutura aquele mundo. A pesquisa foi composta, além do trabalho etnográfico, também por entrevistas semi-estruturadas e levantamento bibliográfico-documental.
Tópico:
Psychology and Mental Health
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FuenteEquatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social