Este trabalho analisa a influência da tecnologia como o elemento determinante para a classificação dos países em desenvolvidos, em desenvolvimento e pobres. Registra a importância das tecnologias sensíveis, que são aquelas que podem ser aplicadas “para o bem” ou “para o mal”, tais como a aeroespacial, a nuclear, a química e a biológica. Ressalta, ainda, que os países desenvolvidos não transferem conhecimento, o que faz aumentar cada vez mais o hiato entre as nações, cabendo, portanto, aos países em desenvolvimento o empenho no avanço científico e tecnológico autônomo, assim como aproveitar as raras oportunidades de transferência que possam ocorrer. O Brasil, em face dos seus centros de excelência, é considerado um país viável, embora ainda esteja muito aquém das nações centrais em termos de desenvolvimento tecnológico. É fundamental, portanto, que o governo esteja atento as oportunidades para não desperdiçá-las, como foi o caso da produção das terras raras, relatado neste artigo.