O uso do termo colapso no título pode parecer estranho. Como colapso se as instituições, e, no caso aqui em questão, a universidade, continuam a operar normalmente? De acordo com a lógica do senso comum, e com certa razão, a universidade não deixou de fazer aquilo que ela é “obrigada” a fazer, leia-se, restituir à sociedade pessoas profissionalmente preparadas. Ela continua a fazê-lo, ainda que (1) sob novas regras, (2) sob novas condições e ainda que (3) sob outro signo. Colapso não significa o congelamento de seu funcionamento, i.e., a interrupção abrupta de suas funções, ou mesmo o impedimento de cumprir com sua finalidade. É, antes de mais nada, deixar de se pautar por sua própria história, esquecendo-se de atentar para aquilo que, desde suas origens, lhe é mais caro. Nosso objetivo neste presente texto é pensar a universidade, por conseguinte, a formação per se. Isso exige localizarmos no tempo um modelo de universidade que, a nosso ver, caracteriza bem a crise de identidade que nossa formação vive no momento. Last but not least, queremos mostrar que a crise da modernidade é, em larga escala, crise do pensamento, mais ainda, crise de um modelo institucional de pensamento.
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Social and Economic Solidarity
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FuenteSérie-Estudos - Periódico do Programa de Pós-Graduação em Educação da UCDB