O artigo tem como fio condutor a história da cidadania na cidade de Brasília (Distrito Federal, Brasil), a partir do componente cívico que são laços de identidade do habitante das regiões administrativas, e do componente territorial, que é o espaço que o cidadão em suas demandas necessita em uma democracia aberta e inclusiva. Metodologicamente, ao se trabalhar com pesquisa documental, centraliza-se na teoria de Milton Santos acerca do componente cívico-territorial. O trabalho concluiu que o movimento pendular da região central às regiões periféricas — Plano Piloto-Região Administrativa (RA) — gera uma ausência de pertencimento e a sensação de exclusão. Nesse contexto, a população não se apercebe enquanto residente de uma RA, por não ter construído um espírito cidadão na região em que habita.