Este artigo aborda a arquitetura das agências bancárias e as mudanças espaciais e de usos ocorridos frente à constante alteração tecnológica na atividade. O objetivo principal é evidenciar a lógica subjacente aos processos de permanência dos edifícios das agências bancárias na paisagem urbana diante da crescente virtualização dos serviços financeiros, destacando a manutenção da imagem das instituições ao se adaptar ao mundo contemporâneo. A metodologia utilizada tem por base a pesquisa bibliográfica e iconográfica, de caráter exploratório e qualitativo. Os resultados alcançados remetem ao levantamento de agências bancárias de importantes instituições no mundo econômico, implantadas em localizações privilegiadas, que possuem, na atualidade, novos usos. Ao final, constata-se que a permanência dos espaços de determinadas agências bancárias, ainda que convertidas em novos usos, apresenta-se como uma estratégia para a manutenção da imagem e da memória dos grandes bancos.