No artigo, num primeiro momento se define o conceito de complexidade e sua relação com a pedagogia. Em seguida, são apresentadas diversas tensões entre abordagens e tendências do ensino do desenho; essas tendências funcionam como ciclos de realimentação que permanecem ou se desvanecem no tempo e que atuam como códigos clássicos e obstáculos metafísicos, substancialistas, antropocêntricos e estruturalistas semióticos. Por último, são propostas algumas estratégias, operações e procedimentos nos quais se pode embasar o ensino do desenho partindo da transdisciplinaridade. Isso permite sustentar a tese central relacionada à necessidade de realizar uma mudança de paradigma que proponha o pensamento complexo como estratégia para o ensino do desenho.