Uma Igreja com rosto amazônico é uma aspiração dos cristãos da floresta, ribeirinhos e das zonas urbanas, em uma região portadora de desafios que transcendem as próprias fronteiras. Por isso, o Sínodo da Amazônia levanta questões e acena tarefas para a Igreja como um todo. A pluriculturalidade e a pluri-religiosidade de seus povos desafia o cristianismo a expressar-se em uma eclesialidade pluriforme, respeitosa e acolhedora das diferenças. Isso só é possível com a configuração de igrejas autóctones, que tenham na inculturação da fé o referencial da evangelização. Por sua vez, igrejas culturalmente novas colocam o imperativo de uma consequente “conversão pastoral da Igreja” como um todo, incluídas suas estruturas.