Este artigo analisa os impactos da trajetória escolar subsequente de alunos com deficiência, egressos do Atendimento Educacional Especializado (AEE) de uma escola pública na cidade de Novo Hamburgo (RS/Brasil). Participaram familiares, alunos e professora. A metodologia baseou-se num estudo de caso, de abordagem qualitativa, exploratória e descritiva, e os dados foram coletados em questionário e entrevistas com questões semiestruturadas. Os resultados mostram que o AEE impactou positivamente na escolarização dos egressos. Por outro lado, a descontinuidade da oferta do serviço marcou o descumprimento da legislação. Compreendeu-se que o AEE, quando ofertado conforme previsto, auxilia na escolarização. Contudo, a ruptura com os estudos e o não ingresso no mercado de trabalho marcam práticas de in/exclusão cuja responsabilidade recai sobre o próprio egresso ou seus familiares.