Este artigo problematiza algumas críticas feitas às contribuições científicas da teoria feminista para o campo da educação. O referencial teórico utilizado é o pós-estruturalista. Os argumentos são construídos a partir da análise do artefato cultural Inês Brasil, especialmente os memes que envolvem essa web-celebridade, assim como da experiência em torno da aprovação da Lei da Mordaça na cidade de Campo Grande (MS). Os resultados da análise apontam para a necessidade de compreensão da produção das diferenças como enfrentamento do pânico moral em torno do que vem sendo chamado de “ideologia de gênero”.