Este artigo objetiva discutir os caminhos das políticas de formação de professores e professoras, no Brasil, implementadas pelo Ministério da Educação. Defende-se que as políticas educacionais têm contribuído para a construção de um perfil docente como um empresário de si, um sujeito comprometido em recuperar a qualidade do seu trabalho de modo a atender as prerrogativas dos índices educacionais. Desse modo, percebe-se que os professores e as instituições perdem sua autonomia, com a tentativa da implantação de currículos padronizados que atendem às demandas das avaliações em larga escala, na perspectiva de uma gestão por resultados.