O conhecimento escolar como reimaginação da cultura constitui o objeto de estudo deste ensaio. Com ele busca-se articular o debate em torno do eixo: currículo, identidade e diversidade/diferença, entendendo a centralidade do conhecimento no jogo político na atualidade. A escola e o currículo, aqui, são entendidos como produtores de diferenças. O conceito de diferença é requerido como permanente mote de produção de subjetividades nos processos de enunciação da própria ação cultural (BHABHA, 2007). Assim, num primeiro momento conceitua-se o conhecimento escolar, entre o crítico e o pós-crítico, entendo que tais dimensões estão pautadas a partir da ideia da escola como produtora de diferença. Argumenta-se que o conhecimento escolar é (re)imaginação da cultura. No segundo momento, trabalha-se a partir da ideia de que a escola moderna está sob rasura e vem apresentando possibilidades analíticas importantes para repensarmos o papel do conhecimento num projeto de disputa de significação e hegemonias. À guisa de conclusão, assume-se que a reimaginação do conhecimento, e da própria escola, pode ser encarada como uma política de produção curricular.