Este artigo reflete acerca de um conjunto de pesquisas que utilizam procedimentos didático-tradutórios. Além disso, problematiza a experimentação do método como duplo ato que entrelaça pesquisador e pesquisa em uma relação de necessidade de escrileitura dos percursos percorridos. Nesse sentido, pela composição de um plano crítico-sintomatológico, mapeiam-se as relações que preenchem o território da pesquisa (leitura) e produzem-se programas de procedimentos, que funcionam como dispositivos clínico-maquinatórios de fabulação. Isso possibilita a invenção de uma posição de escrita, tensiona os modos de organização instituídos e transcria um espaço-tempo de diferença, como estratégia de resistência ao hábito que preenche a vida com a repetição do mesmo, inclusive, na pesquisa.