espanolEste trabajo debate la reforma agraria brasilera como instrumento de desarrollo regional, discutiendo la politica actual de asentamientos rurales y su importancia en los procesos de interaccion con las dinamicas locales y regionales, investigando las transformaciones que esos proyectos pueden provocar en los municipios donde estan inmersos. El trabajo toma como punto central de discusion los argumentos de Polanyi sobre los factores de produccion, tierra, capital y trabajo, y de Amartya Sen sobre libertad como factor de desarrollo. La discusion emprendida defiende la reforma agraria como forma de conceder oportunidades y una condicion de agentes a sus beneficiarios. Argumentamos que el acceso a la tierra, y a los medios de produccion, garantiza al trabajador el control sobre su fuerza de trabajo. EnglishThis paper discusses Brazilian agrarian reform as a tool for regional development, by discussing policy of rural settlements in force, and its importance in processes of interaction with local and regional dynamics, by inquiring into the transformations those projects may bring about in the towns they are working. This work revolves around Polanyi’s discussion on the factors of production, land, capital and labor, and Amartya Sen’s on freedom as a factor of development. The discussion we undertake here defends agrarian reform as a way to bring opportunities and empowering its beneficiaries as agents. We argue access to land and means of production provides workers with control over their own workforce. portuguesEste trabalho debate a reforma agraria brasileira como instrumento de desenvolvimento regional, discute a atual politica de assentamentos rurais e sua importância nos processos de interacao com as dinâmicas locais e regionais de desenvolvimento, investigando as transformacoes que esses projetos podem provocar nos municipios onde estao inseridos. O trabalho toma como ponto central de discussao os argumentos de Polanyi sobre os fatores de producao, terra, capital e trabalho, e de Amartya Sen sobre liberdade como fator de desenvolvimento. A discussao empreendida defende a reforma agraria como forma de conceder oportunidades e uma condicao de agentes a seus beneficiarios. Mesmo reconhecendo os limites enfrentados por esta politica, a questao aqui salientada se refere a necessidade de que a reforma agraria nao se limite a concessao de ativos aos seus beneficiarios, mas que possa de fato ampliar suas liberdades. Argumentamos que o acesso a terra, aos meios de producao, garante ao trabalhador o controle sobre sua forca de trabalho.