As passadas mobilizações que tiveram amplo suporte na internet como as da Primavera Árabe, no Egito, ou as de Junho de 2013, no Brasil, apontam novas configurações do ato conetivo nas redes digitais. Mas, deve-se dizer que um outro espaço-tempo é experimentado nas ações organizacionais indígenas, pois elas estão inseridas numa luta secular perante a subvaloração histórica dos seus fundamentos não-modernos. Neste trabalho apresentam-se alguns dos principais resultados de uma pesquisa desenvolvida entre 2011 e 2014 com a Associação Inter-étnica de Desenvolvimento da Selva Peruana (AIDESEP), a Confederação de Povos Indígenas do Oriente, Chaco e Amazônia da Bolívia (CIDOB) e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB).