O presente trabalho faz uma abordagem sobre a obra de Bernad Edelman – <em>A Legalização da Classe Operária</em> – que analisa os direitos trabalhistas como uma forma perspicaz encontrada pelo capital para neutralizar a luta de classes. Fazendo uma análise de como os direitos sociais se implantaram no Brasil – através da Era Vargas –, de fato todo o arcabouço da ideologia – externada pelos peritos sociais tinham a luta de classe como um mal a ser rejeitado. O tema de Edelman, ou seja, direitos sociais à luz de concessões revolucionária há de ser analisado sob o novo enfoque neoliberal dos presentes dias – quanto à defesa de tais direitos e independentemente de sua veemente crítica merece a defesa da sociedade – sob pena de se caracterizar verdadeiro déficit civilizatório. Como metodologia, utilizou-se o materialismo histórico dialético para discutir acerca da pretensão da ideologia do capital em negar a luta de classe através dos discursos jurídicos que serão apontados.