Frente a uma inquietude causada pelo pensamento de Moysés (2001), o estudo efetivado através da revisão de literatura, baseou-se em refletir sobre a não aprendizagem das crianças, não como um fator isolado da área escolar, porém, como parte de um processo dos aspectos educacionais, biológicos, culturais e sociais que integram o desenvolvimento destas, e que comumente não são considerados pelos profissionais das áreas, saúde e educação, responsáveis pela avaliação diagnóstica da queixa trazida pela escola. Ainda, com o intuito de sensibilizar a classe dos profissionais da equipe avaliadora, almeja-se instigar um olhar interdisciplinar que o leve a interpretar a natureza dos fatos, levando à compreensão das várias realidades que cercam o desenvolvimento comunitário. Acredita-se na necessidade de buscar novas possibilidades e ferramentas para compreender o contexto e proporcionar uma construção social da realidade desmistificando o preconceito já institucionalizado sobre as crianças que não aprendem na escola.