O presente artigo está organizado em cinco partes. Na primeira, retomamos os pressupostos ontológicos da relação entre saúde, doença e cura nos processos vitais. Na segunda, aprofundamos a relação entre a doença e a consciência angustiada da finitude e da alienação. A terceira parte é propriamente teológica e se dedica à relação da cura com o Novo Ser em Cristo e a Presença do Espírito divino. As quarta e quinta partes, de cunho mais pastoral, analisam as relações entre as diversas funções de cura e seus agentes, especialmente entre psicoterapia e aconselhamento pastoral. Destacamos aí o conceito profundamente teológico de aceitação.