O anti-tráfico a nível mundial tem alimentado a abolição da prostituição no interior dos Estados, do ponto de vista da "vítima perfeita". Essa visão elimina qualquer possibilidade de prostitutas da agência, sem observar as nuances da realidade. A partir da descrição teórica das diferentes perspectivas sobre a prostituição eo impacto destas perspectivas no acesso à justiça, neste artigo proponho defender uma perspectiva pró-trabalho sobre a prostituição. Isto, a fim de reivindicar a agência e promover o acesso efectivo à justiça para os trabalhadores do sexo, atravessando o repugnância e vergonha que os exclua da sociedade e da justiça.