Este texto trata do modo diferenciado de apreender e expressar a cidade do Recife e a regiao Nordeste por parte dos artistas que formaram a “Cena Mangue” na decada de 1990. Partimos de seus confrontos com a vertente tradicionalista dos fomentadores de cultura no estado de Pernambuco para avaliar algumas das transformacoes ocorridas no campo da producao artistica identificada como “popular”. Nesse caso, a vida nos centros urbanos e novos meios de difusao e mediacao cultural ai gerados tornaram-se o nucleo dos embates politicos entre duas geracoes bastante distintas.