<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><strong><span style="font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri-Bold; mso-bidi-font-family: Calibri-Bold;">Introdução: </span></strong><span style="font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri-Bold; mso-bidi-font-family: Calibri;">O crescimento de crianças prematuras nos primeiros anos de vida pode influenciar na sua saúde a curto e em longo prazo. </span><strong><span style="font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri-Bold; mso-bidi-font-family: Calibri-Bold;">Objetivo: </span></strong><span style="font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri-Bold; mso-bidi-font-family: Calibri;">avaliar, no primeiro ano de vida, o perfil de crescimento de crianças nascidas com idade gestacional (IG) ≤ 32 semanas. </span><strong><span style="font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri-Bold; mso-bidi-font-family: Calibri-Bold;">Metodologia: </span></strong><span style="font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri-Bold; mso-bidi-font-family: Calibri;">Estudo de coorte retrospectivo de pacientes nascidos com IG ≤ 32 semanas. Foi feita a classificação de adequação do peso para IG ao nascer e com 40 semanas. Aos 6 e 12 meses de Idade Gestacional Corrigida (IGC), foi feita a classificação antropométrica segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Foram avaliados as médias dos Escores Z e seus desvios padrões, medianas e os quartis. </span><strong><span style="font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri-Bold; mso-bidi-font-family: Calibri-Bold;">Resultados: </span></strong><span style="font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri-Bold; mso-bidi-font-family: Calibri;">Foram identificados 27 pacientes ≤ 32 semanas. Desses, 22 foram incluídos no estudo. A média de peso, estatura e perímetro cefálico (PC) ao nascer foi respectivamente 1.133 gramas (±328,5), 36,9 cm (±3,8) e 25,9 cm (±2,7). Segundo a classificação da OMS, 83% da amostra encontrava-se eutrófica com IGC 12 meses, porém 28% tinham comprometimento de peso e/ou estatura e/ou de perímetro cefálico para idade. Baixa estatura foi identificada em 11%. Observou-se que 22% da amostra teve alteração da estatura e/ou PC para idade no primeiro ano de vida e também teve alteração do neurodesevolvimento. </span><strong><span style="font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri-Bold; mso-bidi-font-family: Calibri-Bold;">Conclusões: </span></strong><span style="font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri-Bold; mso-bidi-font-family: Calibri;">A avaliação de crescimento de prematuros extremos preconizada pelo OMS (relação peso/altura) como forma de avaliação antropométrica pode deixar lacunas. O crescimento linear e o PC devem ser considerados e valorizados como fator prognóstico para alterações de crescimento e desenvolvimento futuros.</span></p>